quinta-feira, 14 de junho de 2012

Brasil Complexos Regionais - Nordeste


Nordeste Brasileiro

Historicamente conhecido como produtor de açúcar também produziu algodão e cacau especialmente para atender o mercados europeus ou norte americano. Originalmente este era o espaço da Mata Atlântica então denominada Zona da Mata.

Distingue-se do Agreste, que se apresenta entre a região úmida de encosta tropical voltada para o litoral e o semiárido a oeste. E tradicionalmente espaço policultor, onde se encontra pequena propriedade, abastecedor das regiões urbanas litorâneas.
O Sertão e o espaço da pecuária extensiva, algodoeiro exportador, de latifúndios onde domina a figura dos coronéis e do sertanejo, da vegetação seca (caatinga) e precipitação irregular.
E uma área demarcada pelo Polígono das Secas, onde os recursos federais são utilizados para frentes de trabalho, construção de açudes, barragens, poços, estradas de rodagem a fim de amenizar perdas da produção agrícola
Na divisa entre o Sertão e o domínio amazônico esta o Meio Norte contido entre o equatorial e o semiárido.

Área historicamente pecuarista, esta ligada ao extrativismo vegetal de suas palmeiras – Babaçu (Orbyania martiana) e Carnaúba, (Copernicia cerifera), onde surge a figura das quebradeiras, mulheres que tem como ofício extrair as sementes das palmeiras.
O declínio econômico do modelo agrícola produtor regional fez o governo federal criar um órgão de desenvolvimento , a SUDENE. Para isto criou um projeto de industrialização por meio de um programa de incentivos fiscais captando investimentos privados do Centro Sul. Energia e mão de obra barata incluíam estímulos. Para este projeto o resultado foi:

- Bahia instalação do Polo Petroquímico de Camaçari, distrito industrial Aratu (indústrias de bens de consumo duráveis ), tornou-se a principal fonte tributaria do Estado.
 Sergipe, instalação de industrias de fertilizantes.

 Alagoas, instalação do complexo químico Salgema

 Pernambuco, instalação de industrias de bens duráveis em Jaboatão, Cabo e Paulista

 Ceará, instalação do polo têxtil, capitais locais

Com a abertura do mercado brasileiro a livre concorrência estrangeira  permitiu a diversificação dos incentivos como no setor agrícola com os novos centros produtores de frutas, projetos de infraestrutura com incentivos fiscais.
Atualmente o setor de bens de consumo não duráveis, especialmente a industria têxtil, investe na região utilizando-se das vantagens comparativas da região por meio dos baixos custos da mão de obra através de cooperativas de trabalho. Este segmento tem-se difundido no Ceara, Rio Grande do Norte, Paraíba.
 Os polos de desenvolvimento agroindustrial e uma nova realidade no Nordeste agrário reestruturados por meio de extensos projetos e pela modernização do campo, mecanização e, irrigação, capitais e empresas agrícolas nacionais e estrangeiras produzem nas seguintes áreas

- Polo Petrolina Juazeiro, Cearense, Jaguaribe, Assu Mossoró, Alto Piranhas de irrigação

Polo da Bacia Leiteira de Alagoas de pecuária leiteira

Polo Sul do Sergipe citrícola

Polo Sul do Maranhão, Urucuí Gurgueia, e Oeste Baiano de grãos




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