Nordeste Brasileiro
Distingue-se do Agreste, que se apresenta entre a região úmida de encosta tropical voltada para o litoral e o semiárido a oeste. E tradicionalmente espaço policultor, onde se encontra pequena propriedade, abastecedor das regiões urbanas litorâneas.
O Sertão e o espaço da pecuária extensiva, algodoeiro exportador, de latifúndios onde domina a figura dos coronéis e do sertanejo, da vegetação seca (caatinga) e precipitação irregular.
E uma área demarcada pelo Polígono das Secas, onde os recursos federais são utilizados para frentes de trabalho, construção de açudes, barragens, poços, estradas de rodagem a fim de amenizar perdas da produção agrícola
Na divisa entre o Sertão e o domínio amazônico esta o Meio Norte contido entre o equatorial e o semiárido.
Área historicamente pecuarista, esta ligada ao extrativismo vegetal de suas palmeiras – Babaçu (Orbyania martiana) e Carnaúba, (Copernicia cerifera), onde surge a figura das quebradeiras, mulheres que tem como ofício extrair as sementes das palmeiras.
O declínio econômico do modelo agrícola produtor regional fez o governo federal criar um órgão de desenvolvimento , a SUDENE. Para isto criou um projeto de industrialização por meio de um programa de incentivos fiscais captando investimentos privados do Centro Sul. Energia e mão de obra barata incluíam estímulos. Para este projeto o resultado foi:
- Bahia instalação do Polo Petroquímico de Camaçari, distrito industrial Aratu (indústrias de bens de consumo duráveis ), tornou-se a principal fonte tributaria do Estado.
- Sergipe, instalação de industrias de fertilizantes.
- Alagoas, instalação do complexo químico Salgema
- Pernambuco, instalação de industrias de bens duráveis em Jaboatão, Cabo e Paulista
- Ceará, instalação do polo têxtil, capitais locais
Com a abertura do mercado brasileiro a livre concorrência estrangeira permitiu a diversificação dos incentivos como no setor agrícola com os novos centros produtores de frutas, projetos de infraestrutura com incentivos fiscais.
Atualmente o setor de bens de consumo não duráveis, especialmente a industria têxtil, investe na região utilizando-se das vantagens comparativas da região por meio dos baixos custos da mão de obra através de cooperativas de trabalho. Este segmento tem-se difundido no Ceara, Rio Grande do Norte, Paraíba.
Os polos de desenvolvimento agroindustrial e uma nova realidade no Nordeste agrário reestruturados por meio de extensos projetos e pela modernização do campo, mecanização e, irrigação, capitais e empresas agrícolas nacionais e estrangeiras produzem nas seguintes áreas
- Polo Petrolina Juazeiro, Cearense, Jaguaribe, Assu Mossoró, Alto Piranhas de irrigação
- Polo da Bacia Leiteira de Alagoas de pecuária leiteira
- Polo Sul do Sergipe citrícola
- Polo Sul do Maranhão, Urucuí Gurgueia, e Oeste Baiano de grãos
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