sábado, 6 de outubro de 2012

Bacias Hidrográficas no Brasil


As bacias que são destaque no Brasil estão no mapa abaixo:

Bacia Amazônica – A maior bacia hidrográfica do mundo em volume de água em número de rios com mais de 6.110.000 km2 de área. Inclui o maior rio do mundo, o rio Amazonas e possui 12% de toda a água doce existente no planeta. Está no espaço da maior floresta equatorial continua do mundo a Floresta Equatorial Amazônica. Para o desenvolvimento da economia local este bem natural é essencial não só pela atividade extrativa como atende também o transporte fluvial.

Bacia do Paraná – É a segunda maior bacia do Brasil, tem importância fundamental no desenvolvimento econômico sul-americano. Seus maiores e mais importantes formadores são os rios Paraná, Uruguai e Paraguai. Percorre uma extensa área planáltica, portanto gera energia hidrelétrica além de ser utilizado, atualmente, no transporte hidroviário com maior freqüência.
Apresenta o maior desenvolvimento econômico do pais. 32% da população dos pais vive neste espaço, 90% em áreas urbanas. Esta população e seu crescimento urbano encontra-se próximo dos seus recursos hídricos aumentando a demanda diminuindo a disponibilidade de água por outro lado à contaminação por efluentes domestico, urbano e industrial intensifica-se. Encontra-se no espaço da Mata Atlântica e do Cerrado.

Bacia Tocantins AraguaiaGrande potencialidade na produção agrícola irrigada, cultivo de frutíferas, arroz e grãos. Estende-se por 11%  do Brasil, situa-se em grande parte na Região Centro Oeste, nascendo  nos rios Araguaia e Tocantins desaguando na foz da bacia do Amazonas.
Esta em contato com a Floresta Amazônica e Cerrado. O desmatamento intensificou-se com a ação antrópica do homem – construção de Tucuruí e rodovia Belém – Brasília, atividades agro pastoris e mineração e instalação de industrias madeireiras.


Bacia do Paraguai O rio Paraguai drena esta bacia, cuja nascente encontra-se no Brasil, abarca 1% da população brasileira, 85% em área urbana, pertence ao espaço do Cerrado e Pantanal. A expansão antrópica faz-se com as atividades relacionadas a pecuária e a soja, cana de açúcar.

Bacia do Uruguai – O rio Uruguai, formado pelos rios Canoas e Pelotas, suas atividades estão relacionadas a agroindústria e produção de energia hidráulica. O espaço envolve a Mata de Araucária e a Mata Atlântica, severamente devastadas.

Bacia do Rio São Francisco – Historicamente conhecido como rio da Unidade Nacional ou rio dos Currais, nasce na Serra da Canastra, cruza o semi árido nordestino planáltico e com 2700 km de extensão chega ao Atlântico entre Alagoas e Sergipe. Capta 8% das águas superficiais do território brasileiro pertencendo ao Cerrado a Caatinga.
A vocação agrícola e a de destaque e atende 8% da população do Brasil. Esta sujeita as irregularidades climáticas, cheias e vazantes, portanto torna-se vulnerável no abastecimento. Localiza-se as usinas de Três Marias, Queimado, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó.

Bacia Atlântico Nordeste Oriental – Equivale a 3% do território nacional e área econômica industrial de importância tendo 13% da população nacional. Encontra-se no antigo espaço da Mata Atlântica, Caatinga, Cerrados e Vegetação Litorânea, devastadas para o plantio canavieiro no período colonial e a introdução da pecuária no sertão.

Bacia Atlântico Nordeste Ocidental – Região ocupada por 3% da população brasileira, com 60% em espaço urbano. Drena 1% das águas superficiais do Brasil que atende diretamente o consumo humano por água (64% do total) e 17% para irrigação. Esta no espaço da Floresta Equatorial, restingas com desmatamentos voltados para atividades agrícolas inadequadas.

Bacia do rio Parnaíba Ocupa quase 4 % do território nacional, com 1400 km de extensão o rio Parnaíba, rio perene promove o desenvolvimento econômico e social da região, 56% da população abastece-se de seus recursos.

Bacia do Atlântico Leste Drena 4% do território brasileiro com uma vazão de 0,9% das águas superficiais do Brasil. Tem 8% da população total do pais sendo que 70% encontram-se nas áreas urbanas. Encontra-se no espaço da Floresta Atlântica, Caatinga, Cerrado, Vegetação Litorânea alteradas pela implantação dos canaviais, cacaueiros, extrativismo madeireiro.

Bacia Atlântico Sudeste Grande concentração urbana, populacional e econômica existe falta de disponibilidade de água. Ocupa uma área de 2.7% do território brasileiro com uma concentração de 15% do total da população brasileira, 89% concentradas nas áreas urbanas. Apresenta intensa ocupação das áreas de mananciais.

Bacia Atlântico Sul Drena área equivalente a 2% do território nacional, o setor do turismo destaca-se. 10% da população brasileira, 85% assentados em áreas urbanas sendo 80% do total abastecidos por suas águas com baixo atendimento em esgoto. Encontra-se no espaço da Mata Atlântica severamente substituída apenas 12% preservada.

Pesquisa: Como está o planejamento dos recursos hídricos no Brasil? Quais são as demandas destes recursos?
http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx

Quais são os rios navegáveis e com potencial hidráulico no Brasil?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Terra - Projeções Cartográficas


A confecção de mapas que nos orientam no nosso dia a dia está a cargo da Cartografia.


Os mapas topográficos temáticos são os mais utilizados. Os mapas topográficos geralmente são mais detalhados, em função das grandes escalas adotadas. Sua função é representar, num plano, fenômenos horizontais, como áreas urbanas, agrícolas e populações e verticais, como a amplitude do relevo.
                                       Mapa Topográfico 


Os mapas temáticos são aqueles que demonstram um único tema, específico, tal como população, relevo, área urbana, rural entre outros.
São geralmente menos detalhados e, portanto, apresentam pequenas escalas. 
Qualquer projeção cartográfica apresenta distorção da realidade exceto as plantas. Essas, por serem excessivamente detalhadas e representarem uma área muito pequena, a ponto de não se considerar a esfericidade da Terra, é a única projeção não distorcida.
Os três principais tipos de projeções cartográficas são:  conforme, equivalente e azimutal (ou eqüidistante).

A conforme, cujo idealizador foi Mercator, apresenta os ângulos formados pela inclinação da Terra idêntica a realidade. 
                           Projeção de Mercator 

No contexto de sua idealização, a Europa vivia um período de expansão marítima. Conquistando terras e dominando povos, os países europeus passaram a se firmar como potências. 
Na projeção conforme, a Europa é posta no centro da Terra, superior e maior que todos os demais países. Tal distorção evidencia a visão de mundo eurocêntrica de Mercator, representando cartograficamente o etnocentrismo europeu.
Na projeção equivalente, onde há proporcionalidade de áreas, há grande distorção da realidade. 

                          Projeção Equivalente 

Os países de baixa latitude (subdesenvolvidos) apresentam área bem maior que os de alta latitude (desenvolvidos).  Idealizada por Peters,  a projeção equivalente, embora não rompesse totalmente com o eurocentrismo, representava, cartograficamente, os anseios dos países recém-independentes e subdesenvolvidos no pós Segunda Guerra Mundial: receberem o mesmo tratamento que os países ricos.

                            Projeção Azimutal 
A projeção azimutal ou equidistante é atualmente a mais utilizada, sobretudo para fins didáticos e traçados de rotas marítimas, em função das distâncias representadas corresponderem a realidade.

   O sensoriamento remoto, bastante eficaz na localização e orientação terrestre, é o conjunto de técnicas aplicadas na captação e registro de imagens  distantes. A captação se dá através de diversos sensores. O sistema utilizado é o SIG, Sistema de Informação Geográfica, que corresponde à junção de mapas, tabelas e informações  diversas armazenadas por um banco de dados computadorizado e GPS (Sistema de Posicionamento Global). Constitui um excelente mecanismo de planejamento urbano e rural.

Escala

A escala é uma ferramenta importante da Geografia e que tem a capacidade de reduzir, superfícies, objetos do cotidiano do espaço a uma imagem proporcional e exata. O mapa, por exemplo, é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Ela pode apresentar-se de duas maneiras:
1.Escala Gráfica – Em que é representada por segmento graduado (em centímetros) possibilitando a leitura dos elementos reduzidos de forma direta.
Exemplo 1 cm = 3km

   Escala Numérica – Relaciona a grandeza real do elemento geográfico com sua representação no mapa de forma proporcional, ou seja, como exemplo, 1 cm no mapa equivale 300.000 vezes o real. 


 Veja se você consegue fazer o exercício abaixo que se encontra http://www.igc.sp.gov.br/educacional/arquivos/calcule_as_distancias.pdf

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Terra - Orientações Cartográficas


Com o domínio de seu espaço e com a expansão de seus horizontes geográficos o homem aperfeiçoou instrumentos que facilitassem suas orientações. Desenvolveu muitos recursos: rosa dos ventos, o astrolábio, o sextante, o cronômetro para medir o tempo de suas viagens, para auxiliá-lo no seu espaço. Até então se utilizava os acidentes geográficos como pontos de referência nas suas trajetórias – montanhas, colinas, serras, rios... Os céus tornaram-se seu limite na medida em que, mapeando o espaço extraterrestre tomou a Lua e o Sol como ponto de partida para suas aventuras.




Com o avanço da ciência surgia a Astronomia, outrora Astrologia que muito auxiliou na construção de calendários para exatamente identificar dias, estações e tempos cujo objetivo era o de desenvolver instrumentos capazes de auxiliar nas atividades da agricultura, ou seja, saber os momentos de plantio agrícola e de suas colheitas.

Assim como os mapas servem para localização e orientação, a Rosa dos ventos auxilia o homem na expansão dos seus horizontes e de suas conquistas. Contém os Pontos Cardeais, Colaterais e Subcolaterais.




O homem dominando seu espaço, ampliou suas conquistas, avançando a horizontes então desconhecidos. Percebeu que havia necessidade de fazer demarcações destes locais, surgindo portanto, novas necessidades e instrumentos de ajuda em sua localização. Cria-se as Latitudes e Longitudes ou então denominados Paralelos e Meridianos.
Assista agora, para entender melhor este princípio de Localização, as aventuras do Geodetetive:

https://www.youtube.com/watch?v=2eJI_7UxwGM

As coordenadas geográficas são linhas imaginárias traçadas no globo terrestre denominada longitudes e latitudes.

Os pontos de referência são a linha do Equador (0º graus) para as latitudes também chamadas de paralelos. Para as longitudes a referência é o meridiano de Greenwich, (0º graus). As longitudes também são conhecidas por linhas perpendiculares ou Meridianos. A função das coordenadas geográficas é localizar qualquer coisa na superfície terrestre- pessoas, objetos, animais, fenômenos naturais entre outros. No entanto, quando se fornece apenas latitude e longitude, a coordenada não fica tão clara e objetiva. A identificação de minutos (‘) e segundos (” ) contribui, mas o ideal seria a localização em quilômetros, metros e/ou centímetros, como fazem os GPS.
Assista o vídeo Coordenadas Geográficas:
https://www.youtube.com/watch?v=4naXR6xouXU

                              Mapa Mundi

Paralelos: são linhas na horizontal.

O paralelo principal é a linha do Equador


Principais Paralelos:
- Equador (0º)
- Trópico de Câncer (23º 27' N)
- Trópico de Capricórnio (23º 27'S)
- Círculo Polar Ártico (66° 33' N)
- Círculo Polar Antártico (66° 33' S)

Meridianos: são linhas verticais que ligam um pólo a outro pólo da Terra. O Meridiano principal divide a Terra em dois hemisférios: Leste e Oeste ou Ocidental e Oriental e é chamado de Meridiano de Greenwich.
Principal Meridiano:
- Meridiano de Greenwich (0º)
e divide a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul.

Para treinar localização e sistema de coordenadas sugiro download de Batalha Naval - Fleet Battle em 
https://play.google.com/store/apps/details?id=de.smuttlewerk.fleetbattle&hl=pt_BR

                    Mapa Mundi – Fusos Horários


Fontes Bibliográficas e consulta

Terra - Movimentos


O deslocamento da Terra no espaço, movimentando-se ao redor do Sol, com seu eixo levemente inclinado, permite a sequência de fenômenos no planeta Terra que denominamos de estações do ano.

Esta dinâmica possibilita verificar diferentes durações do dia e da noite ao longo do ano. Elas se destacam especialmente quando acontece:
Solstício corresponde à diferente iluminação terrestre entre os hemisférios norte e sul. Nessa época, o hemisfério norte (ou sul) recebe mais energia solar do que o outro. Dessa forma, quando é verão no norte, no sul é inverno e vice-versa. 
Equinócios, ambos os hemisférios recebem luz por igual. E os raios solares incidem perpendicularmente à linha do equador. Nas zonas tropicais os raios solares incidem perpendicularmente. 
           ESTAÇÕES DO ANO para hemisfério Sul

Verão - 21 de dezembro a 23 de março
Outono - 23 de março a 21 de junho
Inverno - 21 de junho a 23 de setembro
Primavera -23 de setembro a 21 de dezembro

Com o domínio de seu espaço e com a expansão de seus horizontes geográficos o homem aperfeiçoou instrumentos que facilitassem suas orientações. Desenvolveu muitos recursos: rosa dos ventos, o astrolábio, o sextante, o cronometro para medir o tempo de suas viagens, para auxiliá-lo no seu espaço. 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Using_the_sextant_edit1.gif
Até então se utilizava os acidentes geográficos como pontos de referência nas suas trajetórias  montanhas, colinas, serras, rios... Os céus tornaram-se seu limite na medida em que, mapeando o espaço extraterrestre tomou a Lua e o Sol como ponto de partida para suas aventuras.
Com o avanço da ciência surgia a Astronomia, outrora Astrologia que muito auxiliou na construção de calendários para exatamente identificar dias, estações e tempos cujo objetivo era o de desenvolver instrumentos capazes de auxiliar nas atividades da agricultura, ou seja, saber os momentos de plantio agrícola e de suas colheitas.



















Verifique o vídeo sugerido abaixo que trata com mais detalhes os movimentos da Terra no espaço
                
Identifique os demais  planetas do Sistema Solar. Observe as estrelas e as constelações que nos circundam-

Veja o simulador de raios solares sobre o planeta Terra ao longo do ano.

Climas - Fatores e Elementos


Influências que podem alterar a qualidade e as características do clima em uma região -

Umidade
A umidade e a concentração de vapor de água na atmosfera em um determinado espaço
A umidade relativa e a relação entre a umidade absoluta (quantidade de vapor existente no ar) e o ponto de saturação (capacidade limite de reter este vapor sem precipitação . Quando se atinge a capacidade de saturação formam-se nuvens, a água e liberada na forma de chuva.
Pressão Atmosférica
E o peso do ar em um determinado lugar  produzida pela ação da gravidade.

Ventos e Massas de Ar
As diferenças de temperatura são os responsáveis pela dinâmica das massas de ar, o movimento do ar. Quanto maior for a diferença de temperatura entre os elementos mais radical sera o fenômeno desencadeado.

Pressão Atmosférica x Altitude
Quanto maior for a altitude menor será a pressão atmosférica, ao contrario, também quanto menor a altitude maior será a pressão atmosférica.
Latitude
Quanto menor for a latitude menor sera a pressão, portanto, quanto menor for a latitude maior será a temperatura local, em media, já que o local se encontra próximo do Equador, onde os raios solares atingem com maior incidência no ambiente. Ao contrario quanto, mais distante do Equador, maior for a latitude, a tendência das temperaturas e de queda, temperaturas, em media, mais baixas.

Podemos dividir a superfície terrestre em categorias térmicas 
Baixas latitudes
Onde a incidência dos raios solares é intensa ao longo do ano.
Predomina nesta faixa os climas quentes: Equatorial e Tropical, temperaturas elevadas e precipitações constantes.
Esta faixa estende-se entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer. Áreas ciclonais.

Médias latitudes
Onde a incidência dos raios solares é bem definida com maior incidência de Sol no verão, e de menor intensidade no inverno. As estações do ano são bem demarcadas. Esta faixa limita-se aos Trópicos e Círculos Polares.

Altas latitudes
Os raios solares neste espaço passam tangenciando a superfície terrestre o que produz um menor efeito térmico, permitindo temperaturas mais baixas, climas rigorosos. Esta região está delimitada pelos Círculos Polares. Áreas anticiclonais.

Grandes latitudes  baixas temperaturas  massas de ar frias
Baixas latitudes  altas temperaturas  massas de ar quentes
                                                                
Altitude
Quanto maior for a Altitude menor será a Temperatura  a cada 100 metros a temperatura cai 0,5 grau Celsius em media.

Maritimidade x Continentalidade
Quanto maior for a proximidade das superfícies da região observada de superfícies aquáticas, maior umidade, ao contrario quanto maior for o distanciamento desta superfície dos espaços úmidos tanto menor será a umidade  do ar.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rochas


Rochas Magmáticas
Essas rochas são resultados da solidificação e consolidação do magma (ou lava).
O magma é um material pastoso existente no interior da Terra. Podem ser de dois tipos:
Vulcânicas (ou extrusivas -f) - são formadas por meio de erupções vulcânicas, através de um rápido processo de resfriamento na superfície. Alguns exemplos dessas rochas são o basalto.
Plutônicas (ou intrusivas -c,d) - são formadas dentro da crosta por meio de um processo lento de resfriamento. Não há contato com o ar atmosférico, exemplo é o granito.
ha sedimentar
As rochas sedimentares fazem parte de 75% da superfície dos continentes, são as rochas formadas através do acúmulo de detritos, que podem ser orgânicos ou gerados por outras rochas. Classificam-se em:
Inorgânicas ou Detríticas - são as rochas formadas a partir de detritos de outras rochas. Alguns exemplos são o arenito,varvito.
Quimiogênicas - resultam da precipitação de substâncias dissolvidas em água, exemplos  é o sal gema, as estalactites e as estalagmites.
Orgânicas - são rochas formadas por restos de seres vivos. Alguns exemplos são o calcário , formado através dos resíduos de conchas de animais marinhos, o carvão, formado a partir dos resíduos de vegetais.
Concentração de carvão em determinados minerais
  - do tipo turfa com aproximadamente 60% de carbono.
 - do tipo lenhite (linhita) com aproximadamente 70% de
   carbono.
 - do tipo hulha com aproximadamente 80 a 85% de 
   carbono.
 - do tipo antracite (antracito) com aproximadamente 90% de carbono.
Rochas Metamórficas
As estruturas geológicas podem ser primárias, que são aquelas originadas na formação das rochas sedimentares e magmáticas, tais como a estratificação sedimentar e estruturas de fluxo em magmas, e tectônicas, que são originadas por deformação das rochas sobre a ação de forças. Alta temperatura e pressão transformam a rocha. Exemplo
Rocha magmática - Granito – temperatura + pressão = Gnaisse
Rocha sedimentar – Arenito – temperatura + pressão = Mármore

Pesquisar conceitos, tipos, formação das rochas no site - 
http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/index.html 
Importante site para se ter acesso a um Manual de Mineralogia - http://www.webmineral.com

Fonte Bibliográfica e de Consulta
http://www.geologo.com.br/
http://www.anp.gov.br/
http://www.cprm.gov.br/
http://www.dnpm.gov.br/
http://geology.com/
http://www.ibgm.com.br/
http://www.petrobras.com.br/pt/
http://www.sbpbrasil.org/

Relevo Agentes Internos


Os agentes internos são manifestos como o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos. 
Agentes internos são movimentos que atuam no interior da Terra modificando a superfície. 
Diastrofismos ou distorções podem ocorrer nestas ações, em movimentos lentos e prolongados, deformando rochas.

Essa dinâmica e produto de:
Movimentos epirogenéticos - podem produzir falhas na estrutura geológica. É resultado de pressões verticais, lentas, sobre blocos continentais levantando ou abaixando superfícies. A epirogênese atinge áreas continentais produzindo transgressões ou regressões marinhas.  

Movimentos orogenéticos - É resultado de pressões horizontais, de alta intensidade, em rochas maleáveis, produzindo dobramentos na superfície. Exemplo Andes, Himalaia, Alpes. A orogenia - pode ser convergente (formação de cordilheiras ou com grande freqüência fossas tectônicas) ou divergente (formação de dorsais).

Vulcanismo
Manifestação magmática que se exterioriza por meio de materiais expostos nos estados sólido, líquido e gasoso, acumulados sob pressão gerando erupções. Cria-se o vulcão e da mesma forma que surge, pode desaparecer pela violência vulcânica.
Freqüentemente os vulcões são encontrados no Circulo de Fogo do Pacifico, Mediterrâneo, Cáucaso, Cadeia Mesoatlântica.





Relevo Agentes Externos


Agentes externos
O relevo é resultado da atuação de forças que agem constantemente na superfície terrestre. A ação dos agentes externos são os que mais evidenciam a existência desta sistemática mudança da paisagem. 
Estes agentes permitem a construção e a reconstrução do meio, a destruição e a sua renovação das mais diversas ações.
A água torna-se um dos seus principais agentes já que se encontra nas suas mais diversas formas – sólido, liquido e gasoso e manifesta-se de diferentes maneiras como através das enxurradas das chuvas, a erosão e sedimentação dos rios, a ação química nos materiais – solo e sua decomposição.
Em parceria com o intemperismo- conjunto de processos físicos, químicos que atuam na superfície modificando-os, concretizando-se na ação do calor, baixas temperaturas, ação química (solventes), oxidação, realiza suas intervenções constantemente levando à paisagem ser uma fotografia instantânea do tempo e do espaço.
Veja como este processo age transformando a rocha em solo.
http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/e/e4/Tiposdesolo.swf
Os agentes externos podem ser identificados atuando:
Ventos – erosão eólica
Fluvial – quando da construção e destruição de encostas de cursos d’água, formação de aluviões, deltas e               planícies.
Pluvial – quando das chuvas na erosão dos solos, lixiviação.

Abrasão marinha – ação do mar nas marés, ondas, na construção e destruição das costas litorâneas.

Glacial – Erosão da superfície quando da expansão das suas calotas, formação de cursos d’água, lagos.
Geleiras – quando do transporte de material superficial para outros locais.
     A formação dos solos é resultado da atuação destes agentes no espaço em que se realiza a sua formação. O solo é resultado da decomposição das rochas da crosta terrestre. É de extrema importância a sua composição e origem a fim de, em conjunto com o clima e ambiente (relevo, umidade, acesso a água e tecnologia) viabilizar o desenvolvimento do espaço que o cerca.

Bibliografia e consulta

Relevo


Planalto
Serra da Mantiqueira
É toda superfície acidentada, em que a atividade erosiva, desgaste do solo, é mais intensa do que a atividade de sedimentação. Pode-se apresentar de variadas maneiras como relevo em forma tabular, escarpada, serrana. Sua altitude está acima de 300 metros e não mais de 1800 metros. Exemplo Planalto Brasileiro.

Planície
Braço Rio Amazonas
     É toda superfície em que a atividade de sedimentação, de formação de sedimentos e acúmulo de materiais é maior do que a de erosão. São superfícies planas, próximas ao nível do mar em altitude não maior do que 300 metros. São de formação recente e o acúmulo de sedimentos e materiais ocorre com freqüência. Exemplo Planície do Rio Amazonas.


Depressões
     É toda superfície que se encontra com o relevo levemente aplainado. Pode ser identificado como Depressão Relativa, seu relevo, encontra-se abaixo da superfície vizinha, exemplo Depressão São Franciscana e Depressão Absoluta, cuja superfície encontra-se abaixo do nível do mar. Exemplo Vale da Morte nos EUA e Mar Morto em Israel.

Montanhas
Cordilheira dos Andes
É toda superfície que está sujeita a forças tectônicas produzindo relevo de grandes altitudes, acima de 1800 metros. São constantemente atingidas por atividades e forças sísmicas horizontais originando dobramentos. Podem apresentar-se em conjunto, formadas por movimentos orogenéticos, soerguendo porções continentais, como por exemplo, a formação das Cordilheiras Andinas, oeste da América do Sul.

Bibliografia e consulta
http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/geografia/tipos-de-relevo
http://www.ibge.gov.br/7a12/conhecer_brasil/default.php?id_tema_menu=1&id_tema_submenu=2
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/mapas_pdf/brasil_unidades%20de%20relevo.pdf
http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/



Geologia 1



A Geologia é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. A geologia relaciona-se com muitas outras ciências, em especial com a geografia, e astronomia.

A formação do planeta Terra foi por agregação de material e colisões, gerando altas temperaturas, produzindo reações químicas (cerca de 4,6 bilhões de anos) Sua atmosfera primitiva e resultado do resfriamento de todo este material.

Os elementos mais pesados (denso) migrou para o centro (ferro e níquel) e o menos pesado (denso) permaneceu na superfície. Três camadas definidas irão se destacar:

Núcleo – mais denso composto de níquel e ferro
Manto - constituídas de células de convecção  que estão associadas á dinâmica da crosta - tectonismo
Crosta - Constituídas de rochas magmáticas e sedimentares. É o espaço da biosfera.



 Com o resfriamento do núcleo terrestre, a dinâmica da crosta sentiu os efeitos dos movimentos internos do planeta como os então identificados, na teoria da deriva continental por Wegner, 1912. O cientista destaca os deslocamentos produzidos na litosfera com a divisão da superfície terrestre em placas originadas por esta atividade sísmica. 
A principio esta pressão interna da Terra movimentou um volume gigantesco de massa incandescente que se projetou em sentido diferente e do interior para a área mais estável do planeta, a crosta terrestre, atingindo o único e solidificado espaço que denominamos Pangeia (200 milhões de anos).
Neste esforço produz-se uma ruptura separando este em duas partes, dando origem a Laurasia  -  Eurásia e América do Norte e Gondwana  - América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia.

As correntes de convecção, movimentos internos do magma, contribuem neste processo mobilizado pelo calor que é produzido no núcleo terrestre, o que gera a subida de massas quentes do manto, No sentido contrário, as massas mais superficiais, que estão mais frias, descem. O movimento das placas é reforçado pelo peso das placas frias e densas, que se afundam nas fossas e reforçam o movimento cíclico que trazem o magma proveniente das profundezas do interior da Terra.

As placas contatam umas com as outras ao longo dos seus limites, estando estes comumente associados a eventos geológicos como terremotos e a criação de cadeias montanhosas, vulcões e fossas oceânicas.
A maioria dos vulcões ativos do mundo hoje em dia, situa-se ao longo dos limites de placas, sendo a zona do Círculo de Fogo do Pacífico a mais conhecida e ativa. 

As grandes estruturas da Terra:
Escudos cristalinos – são dobramentos antigos, surgidos do entrechoque das massas continentais quando da origem da Pangeia.
Bacias Sedimentares –São de formação antiga ou recente. As antigas, consolidadas ao longo das era Paleozóica e Mesozóica, resultaram da ação destrutiva da erosão sobre os maciços ou escudos cristalinos, pré-cambrianos e da decomposição dos materiais nas áreas rebaixadas. As mais recentes originam-se da sedimentação da Era Cenozóica.
Dobramentos Modernos – originou-se do entrechoque de placas ocorridas no final do período Cretáceo e início do período Terciário exemplo da formação da Cordilheira Andina.