terça-feira, 2 de abril de 2013

Brasil Energia



Energia no Brasil e no mundo
No mundo globalizado capitalista, as indústrias, especialmente as eletro intensivas, consomem grande quantidade de energia e o seu modo de produção tem sido visto como um modelo ultrapassado considerando que os recursos naturais não são tão renováveis quanto se parece e muito dos recursos explorados, já se encontra em declínio como o caso do carvão e do petróleo.
A geração de energia limitada tem levado à remodelação de equipamentos que venham consumir uma menor quantidade de energia em seu trabalho.  Energias alternativas tem sido pesquisadas e algumas tem se tornado atualmente, substitutas das então energias convencionais.
Usina eólica
A biomassa, especialmente o tipo que envolve a produção canavieira, tem levado a estudos da produção quanto geradora de álcool combustível (o etanol). Outras culturas utilizadas produziram, no Brasil, o álcool etílico obtido da produção da mandioca, outras ainda são utilizadas para serem adicionados a combustíveis convencionais como o óleo de dendê gerando o biocombustível.
A maior dificuldade destas novas matrizes são as dificuldades apresentadas nos custos de produção, já que o capital inicialmente investido é empregado como tecnologia de ponta e laboratórios de pesquisa.
A energia limpa é atualmente escolhida para bancar o desenvolvimento e o progresso exigido por uma comunidade global. São essencialmente não poluentes, ou seja, os resíduos lançados no ambiente produzem um mínimo de agressão ao meio. A proposta é o de trabalhar com dispositivos e sistemas que possam resgatar os recursos utilizados no desencadeamento da produção de energia de maneira sustentável, ou seja, o próprio ambiente teria meios de resgatar, recuperar aquilo que foi utilizado de forma auto-sustentável. Certamente a natureza tem condições de se recuperar, entretanto o homem necessita diminuir o ritmo de exploração destes recursos.

Brasil e sua matriz energética
Considerando o Brasil como um país que apresenta relevo com muitos aclives e declives, no setor agrícola, cada cultura deve ser plantada em espaço adequado. No que se refere a produção de biomassa suas atividades geralmente são mecanizadas.
Verdadeiras empresas capitalistas, inclusive transnacionais, as comandam sendo que seu trabalho tem o foco para o mercado global em larga escala. A atividade atende a uma organização complexa, mas que alcança consumidores finais e industriais como as plantations (atividade monocultural de exportação como a produção de cana de açúcar) e que atende as usinas que transformam o produto em açúcar e álcool e exportam para o mercado mundial atendendo quando possível o mercado interno.
Atualmente a tecnologia agrícola empregada, tem se apresentado para reforçar a produção bem como na diversificação de uso do produto obtido. É o caso da cana de açúcar que hoje em dia não se perde nada, todos seus subprodutos são utilizados até o bagaço para a geração de energia e do vinhoto (de alta acidez) que na atualidade retorna a terra para a adubação do solo.


A matriz energética do petróleo


O Brasil é o 15° maior produtor de petróleo do mundo. Até 1997, o monopólio do petróleo no Brasil, pertencia a Petrobrás. A partir de hoje, mais de 50 companhias de petróleo estão envolvidos na exploração de petróleo. A produção de petróleo da Petrobrás, chega a mais de 2 milhões de barris (320.000 m²) de óleo equivalente por dia. É também uma grande distribuidora de produtos petrolíferos além de possuir refinarias de petróleo (14) e navios petroleiros.
Em 2006, o Brasil tinha 11,2 bilhões de barris (1,78 × 109 m²), a segunda maior reserva provada de petróleo na América do Sul depois da Venezuela. A grande maioria das reservas provadas estão localizadas em bacias de Campos e Santos, na costa sudeste do Brasil. Em novembro de 2007, a Petrobrás anunciou que acredita que o Campo petrolífero de Tupi, na camada de pré-sal, tem entre 5 e 8 bilhões de barris (1,3 × 109 m²) de óleo de alta qualidade  e os campos vizinhos podem até conter ainda mais, como o campo da Carioca o que poderia resultar no Brasil, se tornando um dos os maiores produtores de petróleo do mundo.

A matriz energética hidráulica
A principal matriz energética do Brasil é a hidráulica, 80% do total consumido no Brasil e o segundo maior no mundo. Grande quantidade de energia utilizada no país, 70%, é consumida pelo setor industrial e que é subsidiada pelo governo; 45% do total em energia elétrica.
O setor de transportes apresenta-se como o maior consumidor de combustíveis derivados de petróleo outrora muito dependente (85% em 1979) mesmo ocorrendo a desregulamentação e o fim do monopólio da Petrobrás.
No setor industrial, a metalurgia e o setor de alumínio são os que mais consomem energia.

Pontos positivos e negativos da matriz energética brasileira
O sistema elétrico brasileiro, de matriz hidráulica, apresenta uma relativa vantagem ambiental quando não acarreta danos ambientais em sua geração, entretanto inunda áreas produtivas agrícolas retirando o potencial de produção rural não considerando a perda de terra com o sistema de transmissão (torres).
Como funciona uma usina hidrelétrica?
https://youtu.be/9lX-71NXnwA

A geração por termelétricas com a queima de carvão ou petróleo produz gases poluentes. A geração termelétrica nuclear produz resíduos materiais radioativos.

Vantagens da matriz energética hidráulica
O Brasil apresenta condições favoráveis para a geração hidrelétrica como:
- relevo planáltico, clima tropical, densa rede hidrográfica e conta com as maiores bacias hidrográficas do mundo a Amazônica e a do Paraná.
A bacia Amazônica possui um potencial hidráulico acima de 100.000 MW entretanto baixíssimo potencial hidráulico instalado (capacidade instalada) ou seja que gera efetivamente energia, no caso da bacia Amazônica menos de 1%.
Na bacia do Paraná encontra-se o maior potencial hidráulico instalado do Brasil. A UHE de Itaipu e a maior usina hidrelétrica do Brasil 12.600 MW instalados e ampliação para 14.000 MW e supre 20% das necessidades do país.
Atuam neste espaço o sistema Furnas (com 10 usinas hidrelétricas, inclusive Itaipu e duas usinas termelétricas) que também participam as bacias, além do Paraná a do Paraguai, Atlântico, Leste, Tocantins, a CESP com 6 usinas hidrelétricas, a Tiete com 10 usinas hidrelétricas, a Duke Energy com 8 usinas hidrelétricas, A CEMIG, que também atua na bacia do São Francisco com 42 usinas hidrelétricas no total, três usinas termelétricas, uma usina eólica, a Copel com 17 hidrelétricas, 1 termelétrica.
Na bacia do São Francisco a Companhia Hidrelétrica do São Francisco possui 10 usinas hidrelétricas e 2 termelétricas entre elas Paulo Afonso, Sobradinho, Boa Esperança, Itaparica, Xingó. Tem o apoio da usina de Tucuruí, da bacia do Tocantins.
Na bacia Amazônica a Eletronorte capta energia da transmissão de usinas como Tucuruí (bacia do Tocantins) possui 11 termelétricas e 4 hidrelétricas entre elas Balbina.
A energia nuclear no Brasil e produzida em Angra dos Reis (RJ) com capacidade de geração para 657 MW (Angra 1) e1.350 MW (Angra 2). Em conjunto oferecem energia para abastecer o estado do Rio de Janeiro ou 3% do consumo nacional. Sua localização estratégica deve-se a sua posição próxima dos grandes centros urbanos nacionais - Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo.
Os problemas relacionados a esta matriz encontram-se em onde dispor os resíduos radioativos gerados pela usina, sua manutenção e armazenamento.

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