quinta-feira, 24 de outubro de 2013

África


O continente africano com 30 milhões de km2, 20,3% da superfície das terras firmes e é envolvido pelas linhas tropicais Câncer (norte) Capricórnio (Sul) e Equador (Centro) apresenta um relevo dominado por planaltos, porção leste, com cordilheiras produto de dobramentos (montanhas) apresentando elevações de 5000 metros de altitude e vales (rifit valley) encaixados onde se encontram formações lacustres (lagos).
 

 
Esta configuração irá determinar uma paisagem especial e diversa de florestas equatoriais-tropicais, estepes, savanas, vegetação de deserto e vegetação mediterrânica  relacionados diretamente a sua altitude e latitude intertropical.



A vegetação de deserto está relacionada aos desertos Kalahari e Saara resultado da ação das correntes marítimas frias que circundam do sudoeste e do noroeste do continente. Nas altitudes mais elevadas teremos as vegetações de altitude (campos), savanas nas baixas latitudes, floresta tropical-equatorial nas áreas sujeitas a umidade das massas de ar oceânicas e a vegetação mediterrânica sujeita ao clima seco porém chuvoso no inverno.

 

Ocupação
O norte africano, em contato com povos asiáticos e europeus desde a antiguidade, acolheu culturas de povos exploradores como os fenícios, provenientes do Oriente Médio, fundaram Cartago. Este território posteriormente dominados pelos romanos, foram também ocupados pelos pelos árabes onde foi introduzida a cultura e a religião islâmica.  A civilização egipcia é o destaque que, na era dos faraós, muito influenciou o mundo antigo.
Com a entrada dos árabes no continente também entrou o modelo de tráfico de pessoas, que posteriormente foi aderido pelos europeus, em especial portugueses, no período das Grandes Navegações e formação colonial das Américas.
Foram 300 anos de tráfico que gerou uma migração de de 15 milhões de negros cujo porto principal de saída eram os portos da Costa da Guine, (costa ocidental) e portos de Zanzibar e Moçambique.
Os africanos apresavam seus inimigos em geral (de tribos derrotadas) e revendiam aos traficantes exportadores. Estas organizações eram denominadas de Reinos negreiros. O tráfico negreiro continuou na África ate inicio do século XX. Ainda nos dias atuais as rivalidades tribais são significativas no continente africano.

África seu Estado atual
O Congresso de Berlim (1884 – 1885) tendo como anfitrião o chanceler alemão Otto Von Bismarck, incumbiu-se de realizar as discussões sobre o futuro do continente africano e estabelecer as bases para a futura partilha entre as potencias industriais européias e EUA.Posteriormente, final do séc XIX dividiram-se o território africano em colônias delimitando suas fronteiras.
A África atual, portanto, e resultado da organização realizada pelos europeus no século XIX e XX quando então havia necessidade de atender a Europa com matérias primas minerais e vegetais e simultaneamente tornar-se mercado consumidor.

 
 
Esta divisão não respeitou espaços étnicos e culturais. Freqüentemente nações com divergência de pensamentos e valores foram colocados em um mesmo espaço geográfico o que posteriormente tornou-se objeto de intensos conflitos e confrontos.
Estes limites fronteiriços foram mantidos mesmo depois da colonização européia deixar de existir e continuaram com a mesma delimitação posteriormente com a criação dos atuais Estados africanos que ocorreram em sua maioria na década de 60.

fonte:GeoConceição
 
A descolonização e a criação destes atuais Estados ocorreram de maneiras variadas, como por negociação (Reino Unido), mantendo laços de cooperação econômica, social e militar (França), movimentos armados (Portugal) e freqüentemente este poder político não foi passado de forma democrática para as autoridades nativas, produzindo hostilidades tribais entre o empossado e seus oponentes.As guerras étnicas são constantes no continente africano.

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