Os espaços de destaque na Anitguidade eram a Mesopotâmia, o Egito, a China, a Índia e os Árabes.
Desenvolveram produção agrícola e artesanal suficiente para que, excedentes ou sobras pudessem então ser trocados por outros artigos de tanta necessidade quanto o seu: arados, animais, materiais de fundição, ferramentas ou tecidos. Isto despertou e estimulou a troca de produtos dando origem ao comércio de feiras livres. Neste momento o produto negociado transforma-se em mercadoria, um elemento de valor.
Desenvolveram produção agrícola e artesanal suficiente para que, excedentes ou sobras pudessem então ser trocados por outros artigos de tanta necessidade quanto o seu: arados, animais, materiais de fundição, ferramentas ou tecidos. Isto despertou e estimulou a troca de produtos dando origem ao comércio de feiras livres. Neste momento o produto negociado transforma-se em mercadoria, um elemento de valor.
Dentro destes espaços a organização da produção exige novas demandas, a figura do artesão começa a se destacar. As organizações sociais e suas classes começam a se definir, o sentido não só de pertencimento como de propriedade é real, portanto começa a ser necessário um ordenamento sócio espacial não só individual, mas coletivo; é necessária a criação do Estado, entidade pública que irá dar suporte às demandas e necessidades locais, civilizando-o por meio de regras que então serão estabelecidas. O espaço de troca, soulk, torna-se o centro das atenções neste urbano que se forma.
A mais antiga cidade povoada e conhecida até o momento é a cidade de Damasco, capital da Síria, país situado na Ásia (Oriente Médio). Outras também são tão antigas quanto ela, Jericó e Biblos. Biblos destaca-se por ser cidade fundada pelos fenícios que dominavam o norte da antiga Canaã, ao longo das regiões litorâneas dos atuais Líbano, Síria e Israel.
A civilização fenícia caracterizou-se por uma cultura comercial marítima empreendedora que se espalhou por todo o Mediterrâneo durante o período que foi de 1550 a.C. a 300 a.C. Embora as fronteiras antigas destas culturas antigas fossem incertas e inconstantes, a cidade de Tiro parece ter marcado seu ponto mais meridional. Foram um povo de comerciantes com descendência de Cam que saíram do norte da região hoje conhecida como Líbano para o norte da África em busca de novas rotas e que por um grande período de tempo dominaram o comércio no Mediterrâneo. Fundaram portos e cidades em lugares tão longínquos quanto a costa norte de África e a Espanha por meio galé, um veículo movido a velas e por remos. Sua civilização estava organizada em cidades-estado, de maneira semelhante à Grécia Antiga; cada uma destas constituía uma unidade política independente, que frequentemente se entravam em conflito e podiam dominar umas as outras - embora também colaborassem através de ligas e alianças.
O seu mais importante legado foi ser a primeira sociedade de nível estatal a fazer uso extenso do alfabeto; o alfabeto fonético fenício é tido geralmente como o ancestral de todos os alfabetos modernos. Difundiram-no pelo Norte da África e pela Europa, onde adaptado pelos antigos gregos, repassaram para os etruscos e romanos. Além de suas muitas inscrições, os fenícios teriam deixado diversos outros tipos de fontes escritas. Após períodos consecutivos de dominação assíria, persa e macedônica, esta região perdeu seu poder, ao passo que uma das colônias fenícias do Mediterrâneo, Cartago, ascendeu como um dos portos mais importantes do Mediterrâneo. Durante 120 anos, entre os séculos III e II a.C., Cartago disputa o controle do Mediterrâneo com a República Romana nas Guerras Púnicas. Vencidos, o controle comercial do Mediterrâneo tornou-se monopólio de Roma que, apos vencer o Egito, integra-o ao comercio asiático por meio da Rota da Seda.
As cidades Estado como Atenas, Tróia, Esparta, Roma, Veneza, desenvolveram-se e multiplicaram suas atividades tornando-se referencia nas múltiplas atividades comerciais. Os espaços do comércio entre elas alargaram suas fronteiras, rotas foram sendo estabelecidas ao longo destes caminhos que ligavam estes importantes centros.
Eram vários caminhos usados como rotas para transporte de mercadorias que interconectavam Ásia Sul e usadas para o comércio da seda entre a Ásia e a Europa.
As vias correspondiam caminhos abertos no continente e que passavam por cidades estratégicas e portos, utilizavam também vias marítimas. Sua área de atuação a partir da Europa chegou até a Coréia e o Japão. Provavelmente seu movimento e existência já vinham acontecendo desde 8000AC. Desta circulação de riquezas e mercadorias dependeu o desenvolvimento da Mesopotâmia, China, Pérsia, Índia, Egito e Roma.
No continente esta rota dividia-se em duas partes: norte e sul. Considerando os centros comerciais no norte e no sul da China, a primeira rota alcança o leste europeu seguindo da atual Bulgária em direção a Veneza, e a segunda, a sul, dirigia-se ao Turcomenistão (Ásia Central), Turquia, Iraque (Mesopotâmia), Egito e norte da África.
Pelo mar, a rota da Seda interligava Filipinas, Brunei, sul da China, Índia, Irã (Pérsia), Egito, Itália e Portugal, alcançando por fim a Suécia.
Os dois lados da rota, tanto ocidente quanto o oriente trocaram muito sobre suas culturas expandindo diferentes visões sobre o mundo.
A Rota da Seda, via marítima, surgiu no atual espaço do Vietnã (Hanói) e costa noroeste do Mar Vermelho e percorria o litoral da Índia, Sri Lanka e portos egípcios.
Com os romanos conquistando o Egito (31AC) deu-se início o controle e o comércio por estes entre Índia, Sudeste Asiático, Oriente Médio, SriLanka, China, África e Europa.As rotas marítimas e terrestres da Seda integraram e estimularam a difusão de tecnologias, idéias e produtos, sob o controle dos romanos.Diminuiu sua importância quando já o império Romano não mais apresentava domínio sobre o Velho Mundo e o controle desta circulação começa a ser realizado pelos mongóis que rapidamente expandem seus territórios sobre terras asiáticas.
Ao mesmo tempo em que os mongóis unificavam os estados da Ásia sob seu domínio, ameaçavam simultaneamente a Europa com pilhagens e destruição.
Esta nova fase foi permitida o restabelecimento das rotas comerciais (1206) onde os europeus, em especial italianos provenientes de Veneza, Genova e Ragusaa monopolizaram este comércio É contemporâneo desta época o veneziano Marco Pólo, mercador e viajante mais famoso da época. A epidemia de peste negra (peste bubônica) impediu a continuidade destas viagens e o comércio e a ascensão do império Otomano (1453) dominando o Império Romano Oriental (Constantinopla) limitou a circulação dos europeus à Ásia por terra.
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