Como as disputas entre as potências européia dos territórios coloniais entre si, que serviram como instrumento de desenvolvimento e riqueza por meio do acúmulo de recursos financeiros, capitais, e de base para a implantação de suas indústrias, levaram freqüentemente ao conflito armado e ao seu sistemático enfraquecimento, no início do século XX, duas grandes guerras mundiais - I Guerra Mundial 1914 a 1918 e II Guerra Mundial 1939-1945, eliminaram de vez a soberania européia sobre o mundo colonial.
A Europa no fim destes conflitos encontrava-se totalmente destruída e sem condições de se reerguer à sua antiga situação, portanto muito das colônias européias libertaram-se encontrando o caminho de sua independência.
Os Estados Unidos destaca-se como o grande vencedor, nação capitalista industrial inicia um plano de cooperação econômica de restauração da Europa Ocidental, o Plano Marshall que se utilizou da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para administrar e distribuir estes recursos econômicos.
Cria instituições para viabilizar esta reestruturação econômica como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, coloca o dólar como moeda principal de troca no comércio internacional e cria a Organização Mundial do Comércio para regulamentar o comércio internacional.
Outra nação vitoriosa deste confronto foi a URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, antiga Rússia, que então socialista, conduz os países do Leste europeu a este novo modelo político, econômico e social. Muitos países tornam-se adeptos a este modelo, pois teoricamente opõem-se à exploração do trabalhador propondo um sistema político, econômico e social dirigido pelo Estado.
O mundo estava então dividido entre os que eram capitalistas liderados pelos EUA que decidiram conter o avanço dos soviéticos no mundo capitalista e os socialistas liderados pela URSS que em busca de mais países que se alinhassem à sua causa muitos benefícios eram oferecidos como proteção militar – Pacto de Varsóvia. Muitos acordos foram feitos com os aliados de ambos os lados. Por conta desta disputa surge a Guerra Fria, a indústria bélica especializou-se, sofisticou-se até chegar à corrida espacial, com o lançamento de vários programas de espionagem, conquista a Lua de exploração do espaço.
A reconstrução dos países aliados capitalistas foi rápida, sua infraestrutura (transportes, energia, habitação) é refeita, permitiu a recuperação de seu empresariado tanto no continente europeu quanto no asiático. A sociedade de consumo recobrou suas forças e a sociedade de consumo voltou a comprar.
As empresas mais beneficiadas foram as norte americanas que até antes da I e II Guerras atendia praticamente o mercado interno norte-americano e após tornaram-se grandes exportadoras de produtos manufaturados industrializados transformando-se em grandes multinacionais ou transnacionais. Após a guerra metade de toda a produção mundial de produtos industrializados era proveniente de empresas norte-americanas.
Nos anos 70 estruturava-se este ciclo de expansão econômica com 3 definidos centros de poder econômico os EUA, A Europa e o Japão.
Este novo período começa denominado Nova Ordem Mundial em que os agrupamentos regionais tornam-se evidentes: as Américas sob influencia dos EUA, a Ásia sob influencia do Japão e a África sob influencia da Europa.
Os Blocos Econômicos começam a fazer parte das soluções de potencias que necessitavam recuperar-se deste cenário.
Surge a Comunidade Econômica Européia (CEE) formada por 15 paises da Europa Ocidental em 1951 foi instituída a Comunidade Econômica do Carvão e Aço, antigo BENELUX, onde por meio de isenções tarifarias entre si, produziam aço. Sucesso foi ampliado e ratificado sob o Tratado de Roma. A adesão de países europeus foi uma constante e em 1992 elimina-se de vez a barreira alfandegária entre si constituindo o Mercado Comum Europeu. Finalmente com Tratado de Maastricht as fronteiras não só de moeda como de circulação de pessoas torna-se realidade em solo europeu transformando-se em União Européia.
Contato: http://europa.eu/index_pt.htm
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MERCOSUL
Na mesma linha de integração econômica Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai tornam-se parceiros de acordos comerciais de isenção aduaneira progressiva. As perspectivas são de instalar uma zona de livre comércio. A meta é alcançar a união aduaneira entre seus membros sem tarifação de importação. Chile e Bolívia são membros associados.
NAFTA
O acordo de Livre Comercio da América do Norte tem por objetivo a integração entre a economia de EUA, Canadá, e México por meio de um tratado de livre comércio, consolidando um intenso comercio já existente regionalmente fazendo frente a U.E.
Contato: http://www.nafta-sec-alena.org/sp/view.aspx
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ALCA
O objetivo da ALCA é eliminar totalmente as barreiras alfandegárias dos países americanos, excetuando Cuba. Na prática não haveria mais MERCOSUL estendendo o NAFTA para toda a América.
Necessitando exportar os EUA é o maior interessado para equilibrar sua balança comercial. A resistência à sua formação está nas barreiras não alfandegárias aplicadas pelos EUA. A livre circulação de mercadorias não representa a queda das barreiras de produtos latino americanos.
Contato:http://www.alca-bloco.com.br/
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APEC
A Cooperação Econômica da Ásia Pacifico tem por objetivo transformar o Pacífico em uma área de livre comércio. O interesse está em ser a maior área de livre comércio. Seus pontos positivos estão relacionados à aproximação das economias asiáticas em especial a japonesa e de Hong Kong, e o desenvolvimento e expansão dos mercados da Austrália entre outros com o mercado norte-americano.
As dificuldades, neste Bloco, estão em conciliar diferentes interesses.
Contato:http://www.apec.org/
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